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As micotoxinas são um grande problema para a indústria dos cereais. O último ano de 2016 foi particularmente difícil devido ao tempo húmido, que favoreceu o mofo e, consequentemente, a formação de toxinas perigosas. O alto risco de micotoxinas exigiu um maior controlo. Queríamos saber como a indústria dos cereais lida com esse desafio, por isso visitámos a famosa torre de moinho Schapfen em Ulm, na Alemanha.
É possível avistá-la de longe: a torre, claro, que até recentemente era o moinho mais alto do mundo. Mede 116 metros de altura e 10 mil metros cúbicos de cereais encontram ali o seu espaço. É difícil de acreditar, mas o silo altamente moderno é uma das mais antigas empresas em Ulm - chamada "Schapfenmühle". Mencionada pela primeira vez num documento em 1452, a fábrica familiar é hoje uma empresa com três locais e mais de 200 funcionários. Além de cereais comuns como trigo, cevada, centeio, aveia e espelta, também moem uma série de pseudocereais como amaranto, quinoa e arroz. Muitos produtos de cereais que estão disponíveis nas prateleiras dos supermercados alemães - de farinha a flocos a cereais tufados - foram processados na fábrica de Schapfen.
No entanto, cada moagem luta contra um problema: "As micotoxinas ainda são o maior risco em cereais", diz Tobias Markieton, chefe de gestão de qualidade da Schapfenmühle. As micotoxinas são originadas por bolores e são altamente tóxicas para humanos e animais. Quanto mais fungos estiverem presentes, maior o risco de micotoxinas. Portanto, o clima tem uma grande influência na formação de micotoxinas. O último ano foi excepcionalmente húmido e quente e, portanto, muito favorável para a formação de bolor. Em particular, a micotoxina desoxinivalenol (DON) foi um grande problema em grande parte da Europa. Muitos agricultores tiveram que descartar parte de suas colheitas porque o cereal estava sobrecarregado.
A Velocidade é Prioridade
O alto risco de micotoxina exige mais controlos para as empresas de alimentos - uma despesa adicional que representa um sério desafio numa época de colheita já muito conturbada. Durante o principal período de colheita, os camiões dirigem quase sem interrupção da Schapfenmühle até às quase 100 entregas por dia que devem ser efetuadas. O fator mais importante na análise é a velocidade. "Não se pode inclinar o camião até obter todos os resultados", explica Markieton. Mas nenhum condutor tem tempo de esperar pelo resultado da análise para descobrir se o produto é ou não comercializável.
Para poder examinar as entregas o mais rapidamente possível, a Schapfenmühle tem usado os testes de fluxo lateral RIDA®QUICK da R-Biopharm, distribuidos em Portugal pela Ambifood, por vários anos. Em conjunto com um leitor, esses testes rápidos indicam, após 5 minutos, quão alto é o conteúdo de micotoxinas no cereal. "Assim, as investigações são fáceis de lidar, mesmo em horas de ponta, e não há estrangulamento que as impeça", diz Markieton. Ele e seus colegas realizaram um total de mais de 1.100 testes na recepção de mercadorias durante a colheita de 2016. Quase 15% das amostras tinham valores elevados de DON, outros 10% chegaram inclusivamente a exceder o valor limite permitido.
Avaliação sem Esforço via Smartphone
Desde o ano passado, a análise de micotoxinas tornou-se mais conveniente para os funcionários a partir do momento em que a Schapfenmühle começou a utilizar a nova app para smartphone RIDA® SMART, uma aplicação para avaliação das tiras de teste. Para Markieton, a mobilidade é a principal vantagem em comparação com outros leitores: "É importante para nós sermos flexíveis. Temos áreas de aceitação diferentes e, através de um smartphone, podemos alterar facilmente o local. Tal sempre foi difícil com um dispositivo autónomo". O aplicativo também é superior ao leitor usado anteriormente, o RIDA®QUICK SCAN, em termos de facilidade de uso: "A app facilita o manuseio", diz Markieton, sem comprometer a qualidade dos resultados.
Ninguém anseia por uma contaminação de micotoxinas como a de 2016: nem os agricultores, que têm que lidar com perdas de colheitas, nem as moagens, para as quais um esforço extra é criado pelos controlos e armazenamento dos cereais contaminados. Mas com as tiras de teste RIDA®QUICK e a app RIDA®SMART, a Schapfenmühle venceu o desafio.
O quão forte será a ameaça de micotoxinas em 2018 e nos seguintes anos? Não é possível dizer com certeza, mas uma coisa já é certa: ao longo deste ano Tobias Markieton e sua equipa não deixaram de usar a app e afirmam com confiança que apenas alimentos seguros entram e saem da fábrica.