Embora não existam dados precisos disponíveis, vários estudos indicam que a fraude alimentar tem aumentado nos últimos anos. As principais razões para isso são a globalização e as complexas cadeias de abastecimento alimentar associadas. Entre novembro de 2015 e fevereiro de 2016, a
Europol apreendeu mais de 10 mil toneladas de alimentos e mais de um milhão de litros de bebidas.
Estima-se que cerca de 10% de todos os produtos alimentares vendidos comercialmente são afetados. Os alimentos mais frequentemente adulterados incluem peixe, mel, azeite, leite, especiarias, sumos de frutas, café, chá e carne.
3. A fraude alimentar é um negócio altamente lucrativo
A fraude alimentar é um negócio lucrativo para criminosos. De acordo com uma
declaração recente do presidente do Escritório Federal Alemão de Proteção ao Consumidor e Segurança Alimentar (BVL), Helmut Tschiersky, os especialistas estimam que os lucros da fraude alimentar atingem valores semelhantes aos lucros provenientes do tráfico de drogas.
Os alimentos adulterados não são geralmente aparentes para o consumidor - não diferem de produtos genuínos em termos de aparência ou sabor. A verdadeira origem de um produto alimentar só pode ser detectada no laboratório por meio de testes de PCR com base no DNA. As inspecções regulares dos alimentos efectuadas pelos fabricantes e pelas autoridades são, assim, essenciais para identificar uma possível fraude.
5. A fraude alimentar pode constituir um risco para os consumidores
Normalmente, a fraude alimentar não representa nenhum risco para a saúde humana - na maioria dos casos, a única consequência é que o consumidor paga o preço de um produto de alta qualidade para apenas receber um de qualidade inferior. No entanto, a fraude alimentar pode ser fatal para pessoas alérgicas se alergéneos não marcados entrarem no produto - por exemplo, quando um saco de amêndoas picadas é misturado com amendoim. As consequências podem ser dramáticas.